Antes
de Kardec, embora não nos faltasse a crença em Jesus, vivíamos na Terra
atribulados por flagelos da mente, quais os que expomos:
o
combate recíproco e incessante entre os discípulos do Evangelho;
o
cárcere das interpretações literais;
o
espírito de seita;
a
intransigência delituosa;
a
obsessão sem remédio;
o
anátema nas áreas da filosofia e da ciência;
o
cativeiro aos rituais;
a
dependência quase absoluta dos templos de pedra para as tarefas da edificação
íntima;
a
preocupação de hegemonia religiosa;
a
tirania do medo, ante as sombrias perspectivas do além-túmulo;
o
pavor da morte, por suposto fim da vida.
Depois
de Kardec, porém, com a fé raciocinada nos ensinamentos de Jesus, o mundo
encontra no Espiritismo Evangélico benefícios incalculáveis, como sejam:
a
libertação das consciências;
a
luz para o caminho espiritual;
a
dignificação do serviço ao próximo;
o
discernimento;
o
livre acesso ao estudo da lei de causa e efeito, com a reencarnação explicando
as origens do sofrimento e as desigualdades sociais;
o
esclarecimento da mediunidade e a cura dos processos obsessivos;
a
certeza da vida após a morte;
o
intercâmbio com os entes queridos domiciliados no Além;
a
seara da esperança;
o
clima da verdadeira compreensão humana;
o
lar da fraternidade entre todas as criaturas;
a
escola do Conhecimento Superior, desvendando as trilhas da evolução e a
multiplicidade das “moradas” nos domínios do Universo.
Jesus
– o amor.
Kardec
– o raciocínio.
Jesus
– o Mestre.
Kardec
– o Apóstolo.
Seguir
o Cristo de Deus, com a luz que Allan Kardec acende em nossos corações, é a
norma renovadora que nos fará alcançar a sublimação do próprio espírito, em
louvor da Vida Maior.
Pelo
Espírito Emmanuel
(Página
recebida pelo médium Francisco Cândido Xaiver, em reunião pública da Comunhão
Espírita Cristã, na noite de 24/1/1969, em Uberaba, Minas.)
REVISTA - O REFORMADOR
Outubro de 2007.