A
origem do dia de Finados nos leva ao ano de 998, há mais de 1000 anos, quando o
abade da ordem dos Beneditinos em Cluny, França, instituiu em todos os
mosteiros da ordem naquele país a comemoração dos mortos, a 2 de novembro,
culto que a Santa Sé aplaudiu e oficializou para todo o Ocidente.
Será
que os mortos ficam sensibilizados ao nos lembrarmos deles?
O
Espiritismo afirma-nos que sim. Eles ficam contentes e sensibilizados com a
lembrança do seus nomes. Se são felizes, essas lembranças aumentam sua
felicidade; se são infelizes, isso constitui pra eles um alívio.

Não
é, porém, indispensável comparecer ao cemitério para homenagear o ente querido
que partiu. A visita no túmulo é um modo de manifestar que pensa no espírito
ausente – serve de imagem, mas não é a prece que santifica o ato de lembrar,
pouco importando o lugar se ela é ditada pelo coração.
O IMORTAL
Jornal de Divulgação Espírita
Novembro de 2006
Diretor Responsável: Hugo Gonçalves