sábado, 24 de novembro de 2012

O Bem é Incansável


“E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.” – Paulo.
(2ª Epístola aos Tessalonicenses, cap. III, v. 13.)

É muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas
de praticar o bem. Estejamos, contudo, convictos de que
semelhantes alegações não procedem de fonte pura.

Somente aqueles que visam determinadas vantagens aos interesses
particularistas, na zona do imediatismo, adquirem o tédio
vizinho da desesperação, quando não podem atender a propósitos
egoísticos.

É indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância
nos induz a refletir nos males que nos assaltam,
depois do bem que julgamos haver semeado ou nutrido.

O aprendiz sincero não ignora que Jesus exerce o seu ministério
de amor sem exaurir-se, desde o princípio da organização
planetária. Relativamente aos nossos casos pessoais, muita vez
terá o Mestre sentido o espinho de nossa ingratidão, identificando-
nos o recuo aos trabalhos da nossa própria iluminação; todavia,
nem mesmo verificando-nos os desvios voluntários e criminosos,
jamais se esgotou a paciência do Cristo que nos corrige,
amando, e tolera, edificando, abrindo-nos misericordiosos braços
para a atividade renovadora.

Se Ele nos tem suportado e esperado através de tantos séculos,
por que não poderemos experimentar de ânimo firme algumas
pequenas decepções durante alguns dias?

A observação de Paulo aos tessalonicenses, portanto, é muito
justa. Se nos entediarmos na prática do bem, semelhante desastre
expressará em verdade que ainda nos não foi possível a emersão
do mal de nós mesmos.

PÃO NOSSO
 (pelo Espírito Emmanuel)
Francisco Cândido Xavier

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